segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Empresas de Telecom (Teles) contestam críticas à Banda Larga no Brasil

Empresas de Telecomunicação rebatem argumentos de que a Internet no Brasil é Cara e Lenta e de que preço não cai por falta de concorrência. Operadoras também discordam de que construção de Rede Pública seja a saída mais eficiente para levar a Banda Larga ao interior e à população carente

Crystal_Clear_app_Internet_Connection_Tools As Empresas de Telefonia (Telecom) fizeram um documento em respostas às acusações de que a Banda Larga no Brasil é Cara, Lenta, Elitista e de que o preço não cai por Falta de Concorrência.

Mesmo à luz de um estudo da ONU, informando que os Países Emergentes precisam acelerar crescimento de Banda Larga, as Teles brasileiras rebatem os argumentos do secretário de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, para justificar a criação da infraestrutura de Banda Larga pública.

Segundo uma agência das Nações Unidas (ONU), os Países Emergentes podem acabar perdendo a chance de se beneficiar das tecnologias de informação devido à falta de estrutura para Banda Larga.

A falta de acesso rápido à Internet priva esses países da possibilidade de desenvolver uma indústria de serviços terceirizados, afirmou a Agência de Comércio e Desenvolvimento da ONU, Unctad.

A carência também priva a população desses países de aproveitarem todos os benefícios do uso de celulares.

Empresas e consumidores têm 200 vezes mais chance de ter acesso à Banda Larga em países desenvolvidos que nos mais pobres dos países menos desenvolvidos do mundo, segundo o relatório da Unctad.

No custo da Banda Larga também há uma enorme diferença - mais de 1.300 dólares em Burkina Faso, República Centro-Africana, ante um preço de menos de 13 dólares no Egito e na Tunísia.

Estudos do Ministério do Planejamento materializam a análise da ONU para no cenário brasileiro, como segue (com respostas das Empresas de Telecom in-line):

1) A Banda Larga é Lenta - Segundo o secretário do Planejamento, numa relação de 42 países, o Brasil está em 38º lugar em qualidade da Banda Larga, considerando o tempo necessário para baixar um filme com qualidade de DVD. No Japão, levam-se 11 minutos, e, nos EUA, 38 minutos. No Brasil, são necessárias 3 horas e 38 minutos.

Resp.: para as Empresas de Telecom alegam que o tempo para download de filme não é "comparação justa", porque o Brasil depende mais de links internacionais do que os países desenvolvidos. Admitem que a velocidade média da Banda Larga no Brasil é aquém da dos países desenvolvidos, mas argumentam que é superior à oferecida no México, na Argentina e na média dos países em desenvolvimento.

2) Falta concorrência na oferta do serviço – as Empresas de Telecom alegam que a competição aumentou a partir da venda de pacotes de serviços (telefonia, TV paga e Internet) e que 1.512 empresas possuem licença para oferecer acesso à Internet.

3) A Banda Larga cresce menos do que a venda de computadores - Segundo o Planejamento, 4 milhões de residências possuem computador sem acesso à Internet e a diferença entre os domicílios com computador e os domicílios com Internet cresceu de 2005 para 2008.

Resp.: as Empresas de Telecom dizem que a distância diminuiu nos quatro anos e que a disseminação da Banda Larga está relacionada à renda per capita.

4) É cara e para poucos - É o principal argumento em defesa da construção de uma Rede Pública de Banda Larga. Segundo o Planejamento, o custo médio mensal da conexão de 1 megabit por segundo (Mbps) custa o equivalente a US$ 47 no Brasil, ante US$ 15 nos Estados Unidos.

Resp.: as Empresas de Telecom dizem que, nos últimos três anos, houve redução do preço ao consumidor para todas as velocidades de conexão, tendo chegado a 27% para a conexão de 1 a 2 Mbps.

5) A infraestrutura das empresas é insuficiente - Na visão do Planejamento, as empresas só têm interesse em levar o serviço às áreas rentáveis.

Resp.: as Empresas de Telecom argumentam que a rede de Banda Larga das operadoras chega a 62% dos municípios e a 85% da população e que já assumiram o compromisso com o governo de estender a rede de transmissão ("backhaul") a todos os municípios até o final de 2010.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Comércio Eletrônico fatura R$ 450 milhões no Dia das Crianças

No Dia das Crianças, período entre 28 de setembro e 12 de outubro, o Ticket Médio do Comércio Eletrônico foi de R$ 339. As categorias Informática e Telefonia Celular foram as mais procuradas.

Carrinho Segundo a camara-e.net e a e-bit, o Comércio Eletrônico faturou R$ 450 milhões no período dos Dia das Crianças, ou seja, 25% a mais que os R$ 360 milhões registrados em 2008.

O Ticket Médio com as compras na Internet também aumentou, de R$ 318 em 2008 para R$ 339 em 2009.

As categorias preferidas para presentear no Dia das Crianças foram:

  • Informática;
  • Telefonia Celular; e
  • Brinquedos.

Este resultado confirma a previsão de faturamento para o período e demonstra a manutenção do forte ritmo de crescimento do segmento na 2a. metade do ano, que historicamente representa 55% do faturamento anual do canal.

Que venha o Natal!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

camara-e.net prevê crescimento de 25% no faturamento do Comércio Eletrônico no Dia das Crianças

camara-e.net e e-bit prevêem faturamento da ordem de R$ R$ 450 milhões no Comércio Eletrônico no Dia das Crianças de 2009.

Carrinho O Dia das Crianças está se aproximando e o Comércio Eletrônico já se prepara para atender à demanda de quem quer ficar longe do tumulto das lojas de brinquedos e ainda conseguir descontos preciosos, além de pagamento parcelado, em alguns casos chegando até 12 vezes sem juros.

A expectativa da camara-e.net e do e-bit é que o setor cresça 25% em relação aos R$ 360 milhões de faturamento no obtido no ano passado, e alcance R$ 450 milhões de faturamento.

O valor médio gasto na compras pela internet deve ser maior neste ano, alcançando R$ 340 - montante 7% superior ao registrado no em 2008, quando o tíquete médio era de R$ 318.

O dia 12 de outubro é uma data que possui bom apelo para promoções, isso porque hoje em dia os filhos pedem a seus pais produtos de maior valor agregado, como artigos de informática, eletrônicos e videogames.

Os produtos mais procurados para este Dia das Crianças serão computadores, notebooks, videogames e aparelhos MP3 e MP4, que ganharam relevância nos últimos anos nessa data comemorativa. No entanto, historicamente, a categoria brinquedos sempre ocupou lugar significativo no ranking das mais categorias vendidas.