sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Dicas Básicas Black Friday Legal 2016

Black Friday 2016

Confira as dicas simples para vivenciar boas experiências de compra online durante a Black Friday 2016, que está se aproximando!

Comprar via Internet é cômodo e prático, pois além da facilidade de pesquisar e comparar preços, você ainda pode aproveitar ofertas, promoções e receber o produto no conforto da sua casa. Mas para que sua experiência seja segura, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) recomenda:

1) Meios de Pagamento na Internet: Compre em Lojas Virtuais que disponibilizam serviços de Pagamento Online conhecidos. E evite pagar a compra por meio de depósito ou boleto se a loja virtual tiver pouco tempo de mercado.

2) Bom Senso Futebol Clube: Use o Bom Senso! Ofertas milagrosas ou muito diferentes dos preços praticados no mercado podem trazer armadilhas para o comprador. Como sempre, o barato sai caro!

3) Lojas Idôneas: Pesquise sobre a loja e verifique se ela tem Razão Social e CNPJ ativos na Receita Federal - http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/cadastros/cadastro-nacional-de-pessoas-juridicas-cnpj, além de endereço físico e formas de contato. Também vale pesquisar a empresa no Reclame Aqui e no Procon.

4) Segurança de Dados: Verifique se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados os dados pessoais do cliente como nome, endereço, documentos, número do cartão de crédito, geralmente essas páginas são iniciadas por https:// e o cadeado ativado (ícone visualizado em uma das extremidades da página). Clique no cadeado e observe se a informação do certificado corresponde ao endereço na barra de navegação do computador.

5) Recibo da Compra: Salve todos os passos da compra, inclusive o e-mail de confirmação.

Black Friday 2016

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Darwinismo Digital - Em nenhuma outra época da história tantos setores se reinventaram em um período tão curto de tempo!

Foto do Time da EnterPlay

São Paulo, 26 de setembro de 2016: Ontem à noite, a Tele.Síntese traçou a mais nova fotografia do Nível e do Tipo de Inovação que caracterizam o mercado brasileiro de Comunicações e Internet, em um evento que premiou as quatro grandes operadoras (Vivo, TIM, Oi e Claro) na categoria de MNO (Mobile Network Operators). ...

Até aí, nada de novo, não é? Porém o flashback para por aí, pois em todas as demais categorias apenas projetos realmente disruptivos subiram ao podium!

Sim, as empresas OTT (Over the Top) e de IoT (Internet of Things) dominaram a cena da premiação no evento de lançamento do Anuário Tele.Síntese de Inovação em Comunicação 2016 (http://www.telesintese.com.br/anuario-telesintese/).

Está claro que em um futuro muito próximo, as Operadoras de Telefonia serão muito mais parecidas com players de Internet ou da Área Digital, do que com os atuais dinossauros de telecom.

Neste clima de inovação e disruptura, o conceito de Darwinismo Digital impregnou a cerimônia, descrevendo o momento em que vivemos como uma situação na qual a sociedade e as tecnologias superam a capacidade de adaptação de uma empresa. É sabido que as novas tecnologias sozinhas não trazem inovação, mas que o conhecimento, as parcerias do ecossistema e o modo de pensar desempenham um papel essencial.

Empresas de telecomunicações já sentem os efeito colaterais do Darwinismo Digital e iniciam grandes investimentos para desenvolver e aplicar inovações aos modelos de negócio atual, a fim de conseguir afastar a ameaça real a sua longevidade empresarial, trazida por provedores Over the Top (OTT) como Skype, WhatsApp e Netflix.

Em nenhuma outra época da história tantos setores se reinventaram num período tão curto de tempo... A lista de disruptores é longa: Uber na área de transportes, Airbnb na de viagens, Tesla no setor automotivo, Amazon e Alibaba no varejo, Netflix e EnterPlay em entretenimento. A lista de vítimas é ainda maior, pois 52% das empresas incluídas na lista Fortune 500 em 2000 já faliram, foram compradas ou fechadas. As Tecnologias Digitais aceleram, como nuca, o ritmo e a força da Inovação!

Neste cenário, a Tele.Síntese também inovou e enalteceu OTT e IoT ao premiar, entre outros provedores, a EnterPlay (http://www.enterplay.com.br/). Uma startup de Entretenimento Digital, que oferece TV Aberta (ISDB-t), TV Paga (IPTV), Vídeo Sob Demanda (VoD), Música, Jogos e Aplicativos, reunidos em uma interface única, em qualquer tela. Ou seja entretenimento digital com login único e apenas um controle remoto, entregue via Internet ou através de redes de Provedores de Banda Larga homologados (ISP).

Troféu Tele.Síntese

domingo, 18 de setembro de 2016

Impactos diretos do Entretenimento Digital (VoD e IPTV) no Negócio dos Provedores de Banda Larga (ISP)


A evolução massiva e constante do consumo de vídeo over-the-top (OTT*) por mercados como streaming, serviço móvel e realidade virtual faz com que o tratamento ao Tráfego de Vídeo será fundamental nos próximos anos para reduzir Churn de Provedoras de Acesso à Internet (ISP).

Segundo pesquisa realizada pela Huawei, o aumento do churn** decorrente da Experiência com Vídeos se comprova, pois 28% dos entrevistados mudaram de Provedor de Banda Larga nos últimos 12 meses (churn). Desses, 64% buscavam um serviço "mais confiável" ou mais veloz. E no decorrer do ano, 54% considerariam mudar para outra operadora por conexões mais rápidas ou pagando menos (ou ambos). Na avaliação da Huawei, esse churn está relacionado com a demanda (não devidamente atendida) por Serviços de Video Streaming.


Na Banda Larga Móvel, a estimativa de aumento de Tráfego de Vídeo é ainda maior, expandindo-se em dez vezes até 2020, não apenas pela demanda gerada pelo YouTube, Netflix, EnterPlay e cia, mas também pelo início da Era da Vídeo Chamada.



O impacto da popularização do 5G na melhora da qualidade do Vídeo Móvel terá Proporções Épicas!



Para entendermos a grande diferença entre as atuais tecnologias celulares, pode-se dizer que o 3G permitiu a experiência online a gráficos estáticos, enquanto o 4G tornou-se a plataforma mais adequada para o consumo de VoD (Video on Demand) em melhor qualidade e maior velocidade de download. 

Porém, a chegada do 5G é literalmente disruptiva, pois permite introduzirmos a experiência do streamig ao vivo de vídeo móvel em resolução UHD ao nosso dia-a-dia... 

Tive a oportunidade de debater esta revolução silenciosa e seus impactos diretos do Entretenimento Digital no Negócio dos Provedores de Banda Larga no evento "Encontro de Provedores Regionais de Niterói", ocorrido em 13/set/16 (http://www.eventos.momentoeditorial.com.br/25o-niteroi-13-de-setembro/).

Por meio do PPT abaixo, mostrei a relevância da oferta e do correto tratamento do Tráfego de Vídeo para a redução o Churn da Banda Larga.


Seguem os principais pontos abordados:

Entretenimento Digital: Oportunidade para os ISP

- Segundo a pesquisa Huawei / Ovum’s 2H15 Telco TV Benchmark (70 Telcos pesquisadas):

1) Produtos e Serviços

- 75% do Tráfego de Vídeo é gerado por terceiros
- A migração da Distribuição de Vídeo para o IP é uma grande oportunidade para ISP lançarem suas Plataformas de Vídeo
- “O momento é agora e a hora é esta!”, pois a janela de oportunidade já está se fechando!

2) IPTV: A Iniciativa Inicial dos Provedores de Banda Larga

- Extensão natural de serviço de valor agregado ao core da Banda Larga, a IPTV é o Pilar Central da Estratégia Clássica de evolução de ISP multiplay

3) Video OTT: da Netflix ao ISP (Operador da Rede)

- Vários Provedores de Banda Larga, mundo afora já entregam Serviços de Streaming de Vídeo

- 2/3 destes ISP provem acesso Multiscreen a Conteúdo Pay-TV
- 1/3 dos ISP pesquisados oferecem SVoD “Tipo Netflix"
- 1/4 dos ISP pesquisados distribuem Serviços de Video OTT de Terceiros

4) Parcerias ISP x OTT

- Banda Larga Fixa: mais de 20 Telcos Estrangeiras integram Serviços OTT de Vídeo de Terceiros (principalmente Netflix) em seus STB


- Banda Larga Móvel: Modelo de parceria ainda mais evidente, onde as MNO promovem e direcionam acesso a Serviços OTT de Vídeo de Terceiros (pagando por assinaturas subsidiadas), vendendo assinaturas de pacotes com tarifas premium

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* OTT - Over The TopOs serviços over-the-top (OTT) são os oferecidos aos clientes pela Internet e não costumam ser fornecidos diretamente pela operadora de telecomunicações. Serviços como ferramentas de busca oferecidas pelo Google, serviços de webmail oferecidos pelo Microsoft Hotmail ou de VoD como a Netflix são exemplos de OTT. Serviços OTT se tornaram uma preocupação para operadoras de telecomunicações quando começaram a competir diretamente com serviços tradicionalmente oferecidos pelas telcos: voz, mensagens e TV paga.

** Churn - Churn Rate: O termo “Churn” é utilizado principalmente por empresas de telefonia, ele é utilizado para medir a quantidade de clientes que essas empresas perdem mensalmente e anualmente.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Regulação Global da Economia Digital - Regular ou não Regular, eis a questão...

Regulação da Internet

Devido ao crescimento constante e significativo da Economia Digital em todo o planeta, vivenciamos um afã super-regulatório nos cenários doméstico e cross-border, fomentado por diversos eixos, tais como o tributarista, o de segurança e o protecionista, entre outros. Fato este que tem fomentado o debate sobre a criação de normas globais por diversos entidades multilaterais, como o G7 e o G20, por exemplo.

Por outro lado, as empresas digitais, convencidas de que a regulação atual seja suficiente, alertam para o perigo da hiper-regulação. Assim, grupos como o eG8, composto pelos Gigantes da Internet, pedem prudência aos governos, no que tange à Regulação da Rede, para não inibirmos sua liberdade, freando seu crescimento e sua criatividade.

Todavia, sabemos que existem grandes assimetrias nas regulações nacionais, que normalmente impactam de forma negativa as transações transnacionais, comuns na Economia Digital, que desmaterializa as fronteiras. Ou seja, o status quo mundial, com padrões distintos e regionalizados, tem se mostrado um entrave significativo na produtividade e na inovação digitais.

Assim, grupos como o B20 (que reúne as maiores empresas e indústrias do G20), acreditam que a definição de padrões uniformes ajudarão a criar economias de escala e a promover a inovação, resultando em preços mais baixos e, ao mesmo tempo, aumentando a diversidade de produtos.

E por onde devemos começar a repensar a Regulação da Economia Digital Global?

Acredita-se que o eCommerce será a ponta de lança desta regulação digital global, uma vez que já está sendo praticado de forma significativa no cross-border. Basta ver as taxas de crescimento de compras de brasileiros em sites como a eBay e o Alibaba, por exemplo.

Tarifas alfandegárias, altos custos de frete e longas esperas para a entrega ainda são desafios para muitos consumidores cross-border, porém, a ideia de ter melhor disponibilidade de produto e melhores preços mantém os consumidores voltando às lojas online estrangeiras para comprar mais.

Por fim, vale lembrar que uma regulação bem elaborada beneficiaria a todos, ao passo que uma regulação enviesada certamente atrasaria o crescimento e a criatividade de projetos ligados à nova Economia.