sexta-feira, 21 de abril de 2017

Novo Cartão de Crédito da Mastercard traz Leitor de Impressão Digital embutido

O novo Cartão de Crédito da Mastercard usa Fingerprint para para dispensar a senha...


Seu próximo cartão de crédito talvez não exija uma senha na hora de fazer um pagamento. Em vez disso, ele usará as suas impressões digitais para autenticar o pagamento, do mesmo jeito como fazemos para pagar com o celular. A iniciativa é da Mastercard, que está testando um cartão com Leitor Biométrico embutido.
A Mastercard criou um novo Cartão de Crédito que troca a boa e velha senha numérica (PIN) pela Impressão Digital, método cada vez mais usado em smartphones e outros aparelhos eletrônicos.

Com a mesma espessura de um cartão normal, o novo cartão é compatível com as máquinas existentes com leitor de chip e traz o sensor de impressão digital localizado no lado direito, como mostra a imagem acima.

O processo é simples: você insere o cartão na maquininha e coloca o dedo no leitor. Depois, é só correr para o abraço. A companhia afirma que a novidade funciona com todas as maquininhas atuais, já que todo o processo de autenticação acontece dentro do cartão. Os dados de biometria do usuário ficam registrados no chip, nada de comunicação com servidores na web. Para utilizar o novo cartão, o banco precisa informar ao cliente que a novidade está disponível, para que seja realizado o cadastro das digitais. Um modelo criptografado de até duas impressões digitais é armazenado no chip EMV do cartão.

No comunicado de imprensa da Mastercard, o chefe de segurança da empresa, Ajay Bhalla, afirma que a novidade oferece “mais conveniência e segurança”. Na verdade, existem algumas preocupações ao redor da tecnologia de autenticação por impressão digital e já se consegue fraudar essa camada de segurança com a reportagem da BBC.

O novo cartão está sendo testado na África do Sul atualmente e deve chegar a outros mercados, como Europa e Ásia Pacífico, nos próximos meses.
O lançamento completo pelo mundo deve acontecer ainda neste ano, aponta a Mastercard.

sábado, 1 de abril de 2017

Anunciantes abandonam a Publicidade Online

Empresas boicotam Google por anúncios junto a páginas extremistas




Em pouco mais de duas décadas, a mídia digital tornou-se o "santo graal" da publicidade.

Porém, crença na publicidade online foi abalada nos últimos dias. Alguns dos maiores anunciantes do mundo reduziram ou encerraram o investimento em algumas das principais plataformas de mídia digital.

Anunciantes britânicos abandonaram o Google na semana passada porque a publicidade comprada por eles surgia em páginas ou vídeos de YouTube vinculados a organizações extremistas ou com discurso de ódio.

Entre os anunciantes que se retiraram das plataformas publicitárias estão o braço britânico da agência de publicidade Havas —que representa anunciantes como Hyundai e Domino's Pizza—, o jornal "The Guardian", a rede de televisão BBC e o próprio governo do Reino Unido.

Esse posicionamento aponta para um novo olhar das marcas sobre o Brand Safety. Mostra que grandes empresas e grupos de comunicação voltam a se atentar para a importância do contexto em suas campanhas.

O conteúdo onde o anúncio aparece sempre foi uma preocupação na publicidade. Mas foi para segundo plano no período de transição para mídia programática, com a utilização de AdExchanges, quando o mercado passou a crer que uso de dados para alcançar diretamente o público-alvo se bastava.

"Agora, num momento em que cada vez mais produção de conteúdo pulverizado aparece na internet, é hora de começar a separar o que é um conteúdo de alta qualidade — com relevância, credibilidade e confiança da audiência — daquele que é conteúdo genérico, de procedência duvidosa”, afirma André Vinícius, diretor de publicidade do UOL.

O gabinete britânico convocou o Google para, nesta semana, explicar por que recursos públicos estão sendo usados para financiar grupos extremistas. Quando o Google coloca um anúncio na página, esta recebe parte do que o anunciante pagou.

O boicote ao Google e a promessa de mudanças feita pela empresa vieram após uma série de reportagens do jornal "The Times". A primeira, publicada no início de fevereiro, levantou anúncios em sites e vídeos ligados ao Estado Islâmico e ao grupo neonazista Combat 18.

Desta forma, a tendência é que o conteúdo premium, produzido por publishers confiáveis e reconhecidos, se torne porto-seguro para as campanhas digitais.

Finalmente, os anunciantes não querem mais veicular anúncios sem ter uma grande transparência e clareza de onde sua campanha está aparecendo.