segunda-feira, 29 de julho de 2019

3G, 4G e 5G: entenda a tecnologia por trás da conexão do seu celular

3G, 4G e 5G: entenda a tecnologia por trás da conexão do seu celular

Um estudo recente aponta que 49% dos internautas brasileiros usam mais o smartphone do que o computador para navegar na Internet.

É por isso que nos últimos anos temos nos deparados com a sopa de letrinhas e números que formam as tecnologias 3G, 4G, 4,5G e a tão sonhada 5G.

Basicamente, a diferença entre as diversas gerações de internet móvel é a largura de banda de cada uma delas.

Assim, veja a tabela abaixo para entender como a largura de banda de cada uma delas afeta suas latências e velocidades médias.


Veja mais em:

- Facebook - @GersonRolimOficial
Twitter - @GersonRolim
LinkedIn - in/GersonRolim
Instagram - @GersonRolim_Oficial

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Repensando a Telecomunicação na era da Internet das Coisas


-->
A Era da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) coincide com a Era do Zettabyte [ZB]. O tráfego total de dados na Internet em 2016 superou, pela primeira vez, a marca dos "zettabytes", uma medida que equivale a um sextilhão de bytes. Este marco foi atingido graças, entre outras coisas, ao forte aumento da quantidade de dispositivos conectados à Internet das Coisas.

Em 2022, será a vez da Internet móvel atingir a marca do zettabyte ([ZB]; 1.000 exabytes [EB]), passando a representar 20% de todo o tráfego IP anual global, com uma taxa de 1,5 dispositivos móveis conectados por pessoa no mundo. Neste mesmo ano, segundo previsões a Cisco (Cisco® Visual Networking Index - VNI), os smartphones ultrapassarão os PC, passando a representar 44% do tráfego IP mundial.

O crescimento do tráfego de dados na Internet em 2022, de 4,8 ZB, será maior do que a soma de informação que circulou em toda a história até 2016.

Neste novo cenário, um dos protagonistas entre as principais fontes geradoras de tráfego de dados na Internet serão os dispositivos conectados, que cuja quantidade será mais de três vezes a população global até 2022.

Haverá 3,6 dispositivos de rede per capita até 2022, em comparação com 2,4 dispositivos de rede per capita em 2017. Haverá 28,5 bilhões de dispositivos em rede até 2022 de 18 bilhões em 2017.

Finalmente, as conexões M2M (machine to machine) serão mais da metade dos dispositivos e conexões globais até 2022. Ademais, a participação deste tipo de conexão crescerá de 34% em 2017 para 51% até 2022, aumentando a quantidade de conexões M2M para 14,6 bilhões até 2022.

Essa tendência de crescimento contribui para o aumento da proporção de dispositivos e conexões móveis por habitante e por usuário de Internet, movimento influenciado pelo surgimento de novas aplicações IoT, como, por exemplo: medidores inteligentes e telemetria, segurança residencial e vídeo-monitoramento, telemedicina, monitoramento da saúde e de atividades físicas, transporte e logística, além dos automóveis conectados. Cenário ilustrado no gráfico a seguir.

Fonte: Cisco VNI Global IP Traffic Forecast, 2017–2022
Desta forma, dado o crescimento exponencial de smartdevices nos próximos anos, as diversas tecnologias de conectividade desses dispositivos se tornarão peças fundamentais da equação da Internet das Coisas.

Conectividade IoT (5G vs LoRa vs Sigfox vs NB-IoT)

A escolha da solução de conectividade depende basicamente de duas métricas, ou seja, largura de banda (consumo de dados) e alcance de sinal, dividindo-se em quatro categorias, como ilustrado a seguir.
·      PAN – Personal Area Network (ZigBee, Z-Wave, etc.)
·      LAN – Local Area Network (WiFi e Ethernet)
·      MAN – Metropolitan Area Network (ZigBee)
·      WAN – Wide Area Network (3G, LTE - 4G e 5G, NB-IoT, LPWA – LoRa e Sigfox)


PAN vs LAN vs MAN vs WAN

PAN (Personal Area Networks) – também designadas de redes de área pessoal, são redes que usam tecnologias de rede sem fios para interligar os mais variados dispositivos de uso pessoal (smartphones, wearables, etc) distribuídos em uma área muito reduzida.
LAN (Local Area Networks) – as redes locais são o tipo de rede mais comum, viabilizando a conexão de computadores, servidores e outros equipamentos de rede em espaços residenciais, educacionais ou corporativos.

MAN (Metropolitan Area Networks) – são responsáveis pela a interligação de redes e equipamentos pertencentes a uma área metropolitana (ex. locais situados em diversos pontos de uma cidade).

WAN (Wide Area Netwoks) – permitem a interligação de redes locais, metropolitanas e equipamentos de rede, numa grande área geográfica (ex. estado, país, continente).
Em uma solução de IoT, a conexão direta de "coisas" (sem utilizar um gateway) para distâncias superiores a 300m (Wide Area) é suportada em grande parte, utilizando-se as redes celulares nas suas diversas tecnologias (GPRS/EDGE, 3G, 4G e 5G).

Estas redes foram projetadas para comunicação entre pessoas e apresentam um custo de conexão e consumo de bateria que limitam a viabilidade econômica de sua utilização na conexão de "coisas" envolvendo valor agregado muito pequeno.

As redes Low Power Wide Area (LPWA) surgiram para conectar milhões de "coisas" de menor valor agregado, com redes de melhor cobertura, menor custo de conexão e menor consumo de bateria, ampliando desta forma o leque de soluções de IoT para cenários onde a conectividade precisa ser precificada em frações de real para se viabilizar economicamente.

As principais alternativas de LPWA são:

SIGFOX e LoRa, que utilizam frequências não licenciadas e tecnologias proprietárias e foram projetadas para atender aplicações que utilizam sensores com necessidades muito limitadas de taxa de dados, disponibilidade e qualidade.

NB-IoT (Narrow Band - IoT), variante do LTE (4G) que está sendo especificada para atender aplicações de LPWA utilizando frequências licenciadas. Outras alternativas da especificação do LTE são o LTE Cat-1, LTE Cat-M e o EC - GSM.

NB-IoT

O 3GPP concluiu em jun/16 a padronização do Narrow Band - IoT (NB-IoT). Consulte as especificações.

Padrão baseado em uma portadora de 200 kHz que suporta mais de 50 mil dispositivos por célula. A cobertura pode ser estendida em até 20 dB e a vida da bateria até 10 anos.
Em março de 2019, haviam sido lançadas comercialmente 41 redes NB-IoT ou LTE-M por 102 operadoras em 52 países. (Fonte GSA)

SIGFOX

Empresa francesa fundada em 2009 com o objetivo de prover conectividade global para a Internet das Coisas (IoT).

Para contratos com grande quantidade de dispositivos (> 50 mil) pode cobrar até US$ 1 por dispositivo por ano. Entre seus investidores estão a Telefônica, NTT DoCoMO e a SK Telecom.

A SIGFOX está implantando a sua rede no Brasil através de sua parceira WND. Em setembro de 2017 lançou oficialmente esta rede que atende cerca de 100 municípios e uma população de 80 milhões de pessoas.

LoRa

A LoRa Alliance promove um padrão aberto para redes baseadas em LoRa denominadas LoRaWAN. O padrão foi desenvolvido pela Semtech e os proprietários da tecnologia do chip são a IBM Research e a Actility. Fazem parte da LoRa a Cisco, KPN, Orange e ZTE entre outros.

A American Tower aproveitou a sua infraestrutura de torres no Brasil para implantar uma rede LoRa que é comercializada no atacado para prestadoras.

SIGFOX e LoRa não precisam autorização para serem utilizadas e estão baseadas em frequências não licenciadas definidas no Brasil pela Anatel.

O LoRaWAN é considerado ideal para aplicativos / dispositivos que possuem requisitos de comunicação não frequentes (se conectam apeans algumas vezes por dia) e precisam oferecer uma bateria topo de linha, a custos muito baixos. Em comparação, a especificação NB-IoT funciona melhor para aplicativos que precisam ter latência mínima, tendo que se comunicar com mais frequência. Ambos os protocolos de IoT têm suas próprias propostas de valor únicas - e cada um tem casos de uso que não podem ser atendidos pelo outro.

No caso da SIGFOX, pessoalmente, acredito que venha a personificar a ressureição do padrão Betamax aplicado ao cenário da conectividade. Ou seja, dentro em breve, cairá em desuso por causa de seu modelo proprietário e baseado em royalties.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Intellimetri recebe US$ 20 mil de programa de aceleração de startups do Google

Solução de processamento de linguagem natural para call centers levou a empresa a ser aceita para o Programa de Startups do Google Cloud Platform Spark Package
Google Cloud for Startups

Intellimetribraço de Inteligência Artificial da Vecto Mobile, acaba de ser aceita pelo Google ao seu programa de aceleração de startups (Google Cloud Platform Spark Package). A empresa recebeu US$ 20 mil (cerca de R$ 83 mil) em créditos para a melhoria de sua infraestrutura tecnológica com os serviços baseados em nuvem oferecidos pela gigante norte-americana.

Fundada em 2018, a Intellimetri desenvolve soluções personalizadas de Inteligência Artificial (#AI) e Machine Learning (#ML) com agilidade e assertividade. Foi a solução de Processamento de Linguagem Natural (#NLP - Natural Language Processing) para call centers que levou a empresa para o programa Google Cloud Platform for Startups Spark Package.

“Somos uma das três empresas do mundo que desenvolvem esse tipo de solução, e o Google reconheceu nossa expertise e nosso potencial de crescimento ao nos escolher para esse programa”, diz Rubens Zimbresdiretor de Inteligência Artificial da Intellimetri
linkedin.com/in/rubens-zimbres.

Com esse aporte, a Intellimetri vai reduzir os custos iniciais de infraestrutura com o Google e com o suporte técnico do Google Cloud, já que ela passa a ter acesso ao suporte individualizado a que têm direito os participantes do programa de aceleração. A empresa pretende utilizar a verba que seria destinada aos serviços em nuvem no desenvolvimento de novos algoritmos e soluções, explorando novas possibilidades em computação com GPUs e TPUs.

A participação no programa do Google acaba funcionando como um selo de qualidade para a Intellimetri, pois ela passa a ser vista no mercado como uma empresa que pode se tornar um expoente no desenvolvimento de soluções baseadas de #AI e #ML. “Nossos clientes sabem que podem contar com a segurança de estarem executando seus projetos disruptivos com uma empresa chancelada pelo Google e cujos insights estratégicos podem ser usados para alavancar a receita e aumentar seu market share”, finaliza Gerson Rolim, diretor de inovação da Intellimetri
linkedin.com/in/gersonrolim.

Sobre a Intellimetri – Braço da Vecto Mobile que se dedica a desenvolver soluções baseadas em Inteligência Artificial, Machine Learning, Manutenção Preditiva e Business Inteligence. Mais informações: www.intellimetri.com.br

Informações à imprensa:
Gisele Ribeiro – imprensa@vectomobile.com.br
Tel.: (11) 98193-5104