quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Confiança do e-Consumidor: Comércio Eletrônico é aprovado por 86,3% em 2009

Média do Índice de Confiança do e-Consumidor em 2009 ficou 1,3 ponto percentual acima da marca considerada pela camara-e.net como patamar de excelência para as compras pela Internet

Satisfacao do e-ConsumidorAs lojas eletrônicas brasileiras foram consideradas confiáveis por 86,3% das pessoas que fizeram compras pela Internet durante todo o ano de 2009. Essa é a principal constatação do Índice de Confiança do e-Consumidor, aferido pelo Movimento Internet Segura (MIS), comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

Ao todo foram consultadas mais de 1,4 milhão de pessoas de janeiro a dezembro do ano passado e a média satisfação revelada pelos pesquisados no que tange ao desempenho das lojas ficou em 86,3%. Durante os 12 meses houve uma variação máxima de 1,7 ponto percentual entre o menor (fevereiro – 85,59%) e o maior (agosto – 87,29%) Índice de Confiança do e-Consumidor.

O coordenador do Movimento Internet Segura, Djalma Andrade explica que a consolidação do estudo feito ao longo do ano revelou que o Comércio Eletrônico brasileiro tem um nível de aprovação junto ao consumidor superior ao de países onde o segmento é mais maduro, tais como os Estados Unidos, por exemplo. “A variação dos números que indicam satisfação foi muito pequena mesmo com o aumento do volume de transações em eventos sazonais e situações controversas, como greves de Operadores Logísticos, enchentes e outros imprevistos”, diz.

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) comemora a consolidação de sua previsão feita em novembro de que que a média de satisfação do ano ficaria acima dos 85%, padrão considerado pela Entidade como sendo de excelência para o varejo eletrônico. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde a cultura de compras não presenciais é muito mais disseminada do que no Brasil, a média de satisfação é de 82%. Levando-se em conta toda a complexidade das compras pela Internet, principalmente num país com dimensões continentais como o Brasil, temos consciência de que é muito difícil alcançar patamares próximos a 80% de satisfação, por isso consideramos 85% um marco de eficiência para o segmento.

Somente no mês de dezembro foram pesquisadas 150.998 mil pessoas entre os dias 1 e 31, e o Índice de Confiança do e-Consumidor do mês do Natal fechou em 85,98% de satisfação. Neste período (15/11 a 24/12), foram movimentados R$ 1,6 bilhões em vendas de bens de consumo. Esse valor representa um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2008, quando o faturamento para a data sazonal foi de R$ 1,25 bilhões.

Esse faturamento expressivo mostra que o consumidor está mais preparado e programado para comprar via web, além de estar com a confiança retomada para fazer compras.

As lojas virtuais tiveram que se programar para atender todas as demandas. Sem uma estrutura e logística ficaria difícil receber tantos pedidos no período natalino. O volume de compras nessa época é intenso, já que as pessoas têm o hábito de dar muitos presentes, tanto para amigos, quanto para familiares. Por isso, um planejamento antecipado por parte das lojas é mais do que necessário para obter sucesso em datas como essas.

Nas pesquisas colhidas pára o Índice de Confiança do e-Consumidor as pessoas são estimuladas a expressar o nível de satisfação com base em 10 quesitos: Facilidade de Comprar, Seleção de Produtos, Informação sobre os Produtos, Preços, Navegação, Entrega no Prazo, Qualidade dos Produtos, Qualidade do Atendimento a Clientes, Política de Privacidade e Manuseio e Envio dos Produtos.

 

Índice de Confiança do e-Consumidor em 2009

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Comércio Eletrônico fatura R$ 1,6 bilhão no Natal de 2009

No Natal, período entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o Varejo Online apresentou alta de 28% em relação à 2008.

Carrinho As vendas do Comércio Eletrônico brasileiro movimentaram 1,6 bilhão de reais em bens de consumo no período natalino deste ano, uma alta de 28 por cento em relação ao ano anterior.

Segundo dados da camara-e.net, durante o período entre 15 de novembro e 24 de dezembro, as vendas de cerca de 1,6 bilhão de reais representam novo recorde para o varejo online do país e um avanço sobre a marca de 1,25 bilhão de reais registrada um ano antes. A expectativa da Entidade é que haja expansão maior nos próximos anos.

O vulto do faturamento deste Natal mostra que o consumidor está introduzindo, cada vez mais, as compras via web em seu cotidiano. Assim, nos próximos anos, o crescimento deverá ser ainda maior. A nossa projeção é um crescimento mínimo de 30% em 2010, em relação aos patamares do ano passado.

Ainda segundo a Entidade, a categoria mais procurada foi a de livros, seguida pela de eletrodomésticos, segmento ainda impulsionado pela redução de Imposto sobre Produtos Industrializados, e saúde, beleza e medicamentos. Itens de informática e eletrônicos ficaram, respectivamente, na quarta e quinta posições.

O maior dia de vendas foi 16 de dezembro, no qual registraram-se 150 mil encomendas, cerca de 50 por cento acima do volume de um dia normal.

Outro importante sintoma da grande evolução pela qual passa o comércio eletrônico em nosso país é o crescimento da preferência do consumidor por produtos de alto valor agregado, como bens de informática e eletrodomésticos, contra a dominância de itens mais baratos até poucos anos atrás, como CDs e DVDs.

Por fim, a comparação do crescimento das vendas no varejo físico e no online mostra-nos a dimensão da oportunidade de negócios representada pela economia digital no Brasil, pois, enquanto o comércio eletrônico apresentou um crescimento de 28 por cento no período do Natal na comparação anual, o varejo físico cresceu 8,4 por cento, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).