quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Como a Vecto Mobile pode contribuir com os ISP (Internet Service Providers) no fomento da IoT

Conectividade em IoT - Internet das Coisas
Independentemente da dimensão e importância a ser atingida pela Internet das Coisas, as operadoras de telefonia móvel terão uma participação de protagonismo na era da IoT
É evidente que, quando as empresas de telecomunicações praticam os conceitos da Transformação Digital (Digital Transformation – DX), fazendo uso inteligente de tecnologias digitais, elas contribuem para a evolução do mercado como um todo. Seria algo como uma implementação da Internet das Coisas no atacado! Na raiz!
Resumidamente, a Internet das Coisas pode ser entendida como projetos envolvendo a conectividade de Sensores à Nuvem, normalmente situados em regiões afastadas, onde apenas a conectividade móvel torna-se possível.
Neste cenário, a Vecto Mobile traz uma proposta única, capaz de acelerar a implementação e aumentar o valor percebido dos projetos de Internet das Coisas dosISP. Assim, por meio de sua oferta multi-operadora de telefonia móvel (Multi IMSI), com reconexão automática, a Vecto maximiza a disponibilidade dos dispositivos que se conectam à operadora de melhor sinal na região, buscando automaticamente a próxima operadora disponível, sempre que o sinal da atual tornar-se indisponível.
Desta forma, a Vecto pode ser entendida como o parceiro de última milha, capaz de conectar os sensores IoT móveis e/ou remotos à Nuvem dos ISP.
Internet das Coisas, porém, é uma extensão de conectividade para uma gama muito mais ampla do nosso ambiente, permitindo uma percepção mais profunda de dados, análises e capacidades de controle. E nesse aspecto, as operadoras de telefonia móvel podem assumir um papel ainda mais expressivo. Como a Internet das Coisas encontra-se em sua pré-infância, caso as Telcos preencham os gaps atualmente existentes nas cadeias de valor necessárias para o desenvolvimento de soluções de IoT, certamente elas contribuirão sobremaneira para a aceleração de sua adoção e ampliação de seu valor percebido.
Ciente deste cenário, a Vecto desenvolveu uma oferta de Telemetria de Dispositivos Inteligentes a fim de monitorar o funcionamento de sensores e demais dispositivos necessários para a implementação de soluções de Internet das Coisas.
Com a Telemetria Vecto Mobile (Telemetry & Predictive Maintenance), pode-se conectar e monitorar ativos de forma rápida e fácil, além de analisar seus dados (BigData) em tempo real em cockpits customizados, baseados em data science e computação cognitiva (redes neurais).
Essa solução integra a coleta de dados do dispositivo em tempo real com a aplicação de modelos analíticos preditivos e de Machine Learning.
Assim, cria-se um sistema de Manutenção Preditiva, fornecendo-se uma nova inteligência que pode promover ganhos de eficiência e aumentar os fluxos de receita, ao prever e corrigir falhas futuras nos smartdevices da Internet das Coisas.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

7 fatores que estão ampliando o alcance da Internet das Coisas

Estudo aponta quais ações estão contribuindo para que IoT entre de vez no dia a dia das pessoas
IoT Sensors - Internet fo Things - Sensores e Internet das Coisas

O horizonte da internet das coisas parece cada vez mais claro. Mas quais são os fatores que estão contribuindo para esse avanço?

Para indicar quais são as principais inovações que estão permitindo o desenvolvimento da IoT, a Software.org – organização de pesquisa internacional, independente e apartidária –  realizou o estudo “Sensor Sensibility – Getting the Most from the Internet of Things”. Confira abaixo os 7 principais avanços.

“Apesar do termo internet das coisas estar sendo usado há anos, só agora estamos realmente começando a ver seus benefícios”, comenta o country manager da BSA no Brasil, Antônio Eduardo Mendes da Silva (Pitanga). “Muitas ferramentas tecnológicas poderosas estão convergindo para multiplicar as oportunidades geradas ao se conectar os dispositivos que fazem parte do nosso cotidiano”, completa.

1. Sensores estão ficando cada vez menores, mais baratos e mais poderosos

Eles permitem que dispositivos vejam, escutem e sintam além da capacidade humana. Permitir que os dispositivos sintam e controlem o ambiente é parte fundamental para a criação de uma rede conectada.

2. Dados criados por dispositivos estão crescendo exponencialmente

O aumento do volume de dados faz com que possamos aproveitá-los mais, já que estamos criando um gigantesco banco de informações que pode ser consultado para tomar decisões mais estratégicas. Quanto mais explorarmos os dados, mais possibilidades se abrirão.

3. Softwares inteligentes podem ser embutidos em qualquer produto ou solução

Ao inserir softwares em dispositivos e objetos, permitimos sua conexão com a Internet e com a Nuvem, deixando-os mais inteligentes, além de possibilitar a sua integração a um sistema. Além disso, viabiliza que o sistema seja aperfeiçoado por meio de simples atualizações de software. A presença dos códigos em nossas vidas cresceu tanto que hoje em dia, por exemplo, geladeiras de última geração têm mais linhas de código que um computador de mesa tinha há 20 anos.

4. A conectividade está ficando mais rápida, onipresente e indo mais longe

Para atingir todo o potencial de rede da Nuvem, dispositivos devem estar conectados por meio de internet de alta velocidade, baixo custo e ampla abrangência. Conexões preparadas para lidar com redes mais densas já estão sendo desenvolvidas para serem mais flexíveis e rápidas.

5. Softwares de análise estão usando a Nuvem para deixar dados mais acessíveis, úteis e cada vez mais valiosos

Quando dois dispositivos se comunicam, é essencial que exista a Nuvem para armazenar, processar e analisar os dados obtidos. A Nuvem também garante que os dados sejam armazenados e consultados remotamente, além de permitir a criação de sistemas integrados e inteligentes que deixam os aparelhos cada vez mais smarts. A análise inteligente das informações atrelada aos dispositivos resulta em uma rede muito mais poderosa do que a simples adição isolada deles.

6. Tecnologias de Segurança evoluem continuamente para permitir que os Dispositivos fiquem Conectados e os Dados fiquem protegidos mesmo com a evolução das ameaças

Quanto mais os dispositivos conectados fazem parte de nossas vidas, mais precisamos que tecnologias se renovem continuamente para garantir um uso seguro da rede. A criptografia, por exemplo, já esta sendo utilizada para proteger dados, para assegurar que apenas dispositivos habilitados estejam conectados à rede e para proteger dados em trânsito e armazenados na Nuvem.

7. A Inovação não está restrita a grandes empresas, mas também nasce nas garagens de Empreendedores e Inventores independentes

Com a proliferação de dispositivos conectados e das Nuvens e a facilidade para se comprar e conectar sensores, o percurso entre ideia e protótipo e entre protótipo e produto está encurtado, facilitando a criação de novas soluções conectadas por inventores independentes. A inovação não está mais limitada às grandes corporações.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

​Tecnologia no Campo (IoT) atrai jovens e incentiva sucessão familiar

​Internet das Coisas já revoluciona a Agricultura

Agritech - Agribusiness

A aplicação de tecnologias e a modernização de ferramentas têm se mostrado fortes aliadas, motivando as novas gerações de agricultores a permanecerem ou retornarem ao campo.

“O que move esse jovem a voltar e tocar os negócios da família é a tecnologia. A Transformação Digital (Digital Transformation - DX) é a alternativa a curto e longo prazo, para melhorar a produtividade e consequentemente o desempenho da propriedade”, defende o presidente-executivo da consultoria especializada em estratégias de negócio e de tecnologia, SPRO IT Solutions, Almir Meinerz.

As inovações proporcionadas pela Agritech no campo baseadas, cada vez mais, em conceitos como Internet das Coisas (IoT), Armazenamento de Dados em Nuvem (Cloud Computing) e Inteligência Artificial (AI) - Machine Learning (ML) -, possibilitam hoje o planejamento mais eficiente por meio do controle de dados e análises, que armazenam e cruzam informações em tempo real (Bigdata).

Enfim, soluções pioneiras e sistemas de gestão facilitam o diagnóstico preditivo, resultando em tomadas de decisão mais rápidas e assertivas, melhorando a rentabilidade.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Internet das Coisas por Redes Móveis (CIoT) será essencial no Brasil




Internet das Coisas por redes móveis (CIoT) deve chegar a 64,6 milhões de conexões até 2024.

A 5G Americas considera positivas as ações que visam acelerar a Internet das Coisas por redes celulares (CioT) em setores produtivos e recomenda ao Brasil a manutenção de políticas de telecomunicações na área de espectro e infraestrutura para capacitar a IoT.

O último relatório sobre IoT divulgado pela 5G Americas indica que, no período entre 2014 e 2024, o crescimento de conexões máquina a máquina (M2M) seja de até 26,95% e coloca o Brasil na posição de maior mercado da América Latina.

O Mapa de IoT incentivado pelo MCTIC deve priorizar a política de espectro radioelétrico e trazer as redes móveis como potencializadoras da internet das coisas no país. O CIoT prevê melhores condições de conexão, gerando menos interferências e mais confiabilidade nos terminais de comunicação.

Questões fiscais e tributárias também devem ajudar o Brasil a implantar o IoT. O governo busca a redução de impostos e de tarifas sobre equipamento para que surjam mais empresas interessadas em desenvolver a tecnologia no país.

A desoneração não será suficiente para alavancar o CIoT, porém, se o FISTEL aplicado à Internet das Coisas não for significativamente reduzido ou eliminado.

Shopocalypse: Apocalipse do Varejo Offline Mundial - Retail IoT

Como os Smart Products (Produtos Inteligentes / IoT no Varejo) podem contribuir no combate ao Apocalipse do Varejo Offline Mundial

Retail Apocalypse


Nos últimos tempos, algumas das maiores Lojas de Departamento do mundo estão enfrentando o fechamento de seus estabelecimentos

Essa situação, evidenciada em diversos relatórios de mercado, foi batizada como o "Apocalipse Varejista". No entanto, sempre que atingimos o ponto mais escuro da noite, começamos a testemunhar um novo amanhecer (a new dawn)... Neste caso, o alvorecer dos produtos inteligentes (Smart Products), criados sob o conceito da Internet de coisas (IoT), surgindo no momento exato para municiar marcas e varejistas tradicionais neste novo e importante campo de batalha.

Shopocalypse Now

De acordo com a Bloomberg, mais de 3.500 lojas americanas, de todos os tamanhos, como JCPenney, Macy's, Sears, KmartCrocs, Abercrombie e Guess, entre outras, deverão fechar as portas nos próximos 18 meses (2017/18/19), reforçando a proximidade do Shopocalypse.


Ademais, a análise do desempenho dos estoques do varejo nos últimos anos é eloquente, quanto ao delicado momento em que vivem os Bricks and Mortar. A Stocktwits relata, por exemplo, que a Macy's não está apenas operando no seu nível de estoque mais baixo desde a crise financeira em 2008, mas também está fechando 100 lojas (quase 15% de sua rede de lojas) à medida que contabilizam a queda das vendas e da quantidade de consumidores em suas lojas físicas.


Digital vs Tradicional (Online x Offline) - Faturamento da Amazon vs Concorrência

Enfim, trata-se de uma crise sistêmica, que não atinge apenas certas marcas ou tamanho de varejo; É de todo o segmento! É o Shopocalypse!

De acordo com Mark Cohen, diretor de estudos de varejo na Columbia Business School, a desaceleração no varejo está criando "uma crise lenta e progressiva" que deságua "em uma seqüência evolutiva de desafios econômicos", o que, infelizmente, já não pode ser considerado apenas como uma fase ou uma tendência temporária.

Digital vs Tradicional (Online x Offline) - Fechamento de Lojas Offline

E qual seria a razão do Shopocalypse?!? A resposta mais sucinta foi dada pelo mega investidor Warren Buffett, durante a reunião anual da Berkshire Hathaway, quando simplesmente afirmou que: "a loja de departamentos agora está online", simples assim.

Enfim, a Transformação Digital (Digital Transformation - DX), que atuou de forma disruptiva nos setores de mídia, transporte, telecomunicações e viagens, agora começa a reinventar o setor varejista, disronpendo-o e integrando-o de forma definitiva ao mundo digital.

Trata-se de mais uma etapa do Darwinismo Digital, pois em nenhuma outra época da história tantos setores se reinventaram em um período tão curto de tempo!

Neste clima de inovação e disruptura, o conceito de Darwinismo Digital finalmente impregnou o varejo, descrevendo o momento em que vivemos como uma situação na qual a sociedade e as tecnologias superam a capacidade de adaptação de uma empresa. É sabido que as novas tecnologias sozinhas não trazem inovação, mas que o conhecimento, as parcerias do ecossistema e o modo de pensar desempenham um papel essencial. (Vide: Darwinismo Digital na Mídia)

E, como não poderia ser diferente, a empresa digital que melhor representa esta nova era é a Amazon, o gigante de varejo online, que apresenta enorme vantagem competitiva por não contar com modelos de negócio e processo legados, que precisariam ser reconstruídos. Ao contrário, ao alavancar sua inovação em negócios e plataformas baseados na nuvem, a Amazon consegue disromper o varejo devido a sua escalabilidade infinita e riqueza de dados sem precedentes.

Quando se trata de varejo, uma certeza é que a Amazon está reinventando o conceito! Por exemplo, mais da metade das pesquisas de produtos ​​online (55%, de acordo com BloomReach) iniciam-se no site amazon.com, tornando-a o "Google de compras online".

Pode-se afirmar, com tranquilidade, que a Uberização que vitimou a indústria de táxis, está sendo executada (e continuará a ocorrer) pela Amazon, junto ao varejo, ao criar uma máquina de vendas gigante (online e também offline, com a aquisição Whole Foods), que tritura tudo em seu caminho. O gigante digital já redefiniu a computação em nuvem para melhor servir-lhe (a unidade de negócios da AWS agora tem US$ 12 bilhões em vendas e US$ 3 bilhões em lucros anuais) e fará o mesmo com o transporte, a logística e o varejo, como um todo...

Além disso, sua excelência operacional suporta sua política cortes agressivos de preços de todos os seus produtos, o que aumenta ainda mais a pressão sobre a concorrência... Jeff Bezos, CEO da Amazon, costuma avisar aos concorrentes que "sua margem é a minha oportunidade". Ademais de sua política de preços baixos e margens estreitas, a Amazon possui o maior banco de dados de cartões de crédito no mundo, além da mais detalhada coleção de informações sobre os padrões de compra na face da Terra. O que lhe permitirá, por exemplo, superar a Macy's ao se tornar o maior varejista de roupas nos EUA, neste ano.

O Varejo Contra-Ataca


Para fazer frente à Amazon e ao Shopocalypse, o Varejo precisa maximizar o valor de seus diferenciais, ou seja:

  • Marcas Próprias (white labels)
  • Rede de Lojas Físicas
  • Grande Volume de Diferentes Produtos lançados todos os dias
Nessa nova arena, a experiência diferenciada obtida por meio da Internet das Coisas (IoT) e seu Smart Products (produtos inteligentes) são as chaves para potencializar essas três importantes armas do varejo tradicional. Os varejistas devem começar por transformar digitalmente o pilar central de seus negócios: os produtos que eles fabricam e vendem.

Assim, a IoT (Internet of Things) oferece oportunidades de varejo em três áreas críticas:

  • Enriquecimento da Experiência dos Consumidores (Shoppers)
  • Revolução da Cadeia de Suprimentos
  • Criação de novos Canais de Venda e novas Fontes de Receita Recorrente
A indústria como um todo encontra-se, atualmente, no ponto de inflexão da revolução dos produtos inteligentes, catapultado pela Apple e pelo binômio Android/Chrome, ambos integrando o NFC e a leitura nativa de códigos de barras e QR Codes. Além da Apple e da Google, outros players como Facebook, Snapchat, Spotify e Shazam contribuem com a educação do mercado e a promoção da interação digital "consumidor / produto", por meio dos códigos presentes nas embalagens.

Ou seja, as marcas e os varejistas tem uma chance única de transformar seus produtos físicos em ativos digitais inteligentes, conectados à Web, gerando dados de uso em tempo real ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde o ponto de fabricação até o ponto de venda e, em seguida, até as residências dos consumidores.

Os smart products resolvem ainda outras importantes questões, tais como: rastreabilidade de produtos, gerenciamento de inventário em tempo real e as tão sonhadas interações e experiências diretas com os consumidores finais.

Combinando sensores, câmeras e experiências interativas nas lojas, uma estratégia de smart product pode renovar digitalmente o varejista, ao atender os anseios dos omniconsumidores, que almejam pela transformação das antigas lojas físicas em IoT Smart Retail Shops, como no caso de sucesso das lojas do Carrefour na Tunísia e Romênia, que após 7 meses da instalação de Beacons aumentou em 600% o download e em 400% o engajamento de sua App.

Ao adaptar conteúdos e serviços digitais aos seus produtos inteligentes, os varejistas conseguirão proporcionar uma experiência omnichannel única, consistente e personalizada aos seus consumidores.

Em outras palavras, ao alavancar a tecnologia de produtos inteligentes e a Internet of Things, as marcas de varejo podem lutar contra o Apocalipse Varejista em duas frentes importantes:

  • Construir um diferencial único contra a Amazon, criando uma cadeia de suprimentos em tempo real e totalmente instrumentada
  • Oferecer uma experiência de ponto de venda mais rica e personalizada para aqueles consumidores que valorizam ver, tocar e testar os produtos antes da compra

Por fim, mais não menos importante, o varejo tradicional pode resolver um grande gap que começa a surgir no cenário da Internet das Coisas, o Paradigma da Experiência Desconectada do Consumidor Conectado.

Por mais incrível que possa parecer, o cenário de produtos inteligentes de consumo está gerando uma experiência de uso fragmentada, pois os atuais smart devices são "apenas" tão inteligentes, quanto foram projetados para ser. Assim, os smart products acabam abordando apenas um aspecto singular da vida inteligente, desconsiderando como os humanos realmente percebem seu ambiente, ou seja, como um ecossistema de experiências interligadas.

E aqui surge a grande oportunidade para os varejistas criarem serviços online de integração dos diversos smart products a fim de endereçar a frustração gerada pela experiência de uso fragmentada.

Do ponto de vista de marketing, o benefício número para o varejista relacionado à oferta de uma Plataforma de Agregação de IoT na nuvem é posse da experiência do consumidor, o que traz uma série de outras vantagens conectadas.

O varejista passa estar apto a lançar novos aplicativos para os smart products, podendo ir além do objetivo original dos fabricantes, pois estes Apps estarão poderão lançar mão das várias combinações das funcionalidades de cada um dos produtos. Desta forma, o varejista aumenta sua importância na cadeia de valor, passando da oferta de produtos para a oferta de soluções.

Veja como a Conrad, um varejista de eletroeletrônicos alemão, se reinventou ao lançar seu serviço de agregação de IoT, o Conrad Connected (https://conradconnect.de/en/):


Por fim, as inovações deste "novo varejo", permeado pela Internet das Coisas, pode ser visualizado no vídeo abaixo.

Além de simplesmente usar a tecnologia para maior conveniência, estas iniciativas recuperam o conceito da experiência no varejo tradicional.



domingo, 2 de julho de 2017

Internet das Coisas, Big Data e IA podem salvam vida em UTI

Tempo é "muito" mais que dinheiro; especialmente em uma UTI


Em uma UTI, são necessários três minutos de atendimento para salvar a vida de um paciente em parada cardiorrespiratória. E quanto mais rápido os médicos tiverem acesso às informações sobre o estado clínico e situação real do paciente, maior é a chance de sucesso no atendimento. É isso que uma nova plataforma de integração tecnológica promete trazer para maior UTI cardiopneumológica da América Latina, no Instituto do Coração de São Paulo.

Ainda em fase de análise de viabilidade, a solução usa conceitos de Internet das Coisas, Big Data e Inteligência Artificial para criar uma espécie de assistente virtual para que as decisões de médicos e enfermeiros sejam tomadas com maior segurança e rapidez.

Em um painel parecido com estes já disponíveis nas UTIs do Incor, o sistema capta e integra dados dos diferentes aparelhos que monitoram o paciente; tudo em tempo real. Em um clique o médico tem acesso também a informações como resultados dos exames feitos pelo paciente, seu histórico desde a internação e inclusive administração de medicamentos intravenosos. Usando Inteligência Artificial e Big Data para analisar todas as informações no menor tempo possível, a plataforma calcula scores de risco, indicando os níveis de gravidade da saúde do paciente.

Hoje, ainda que muitos hospitais já tenham aparelhos conectados e até prontuário eletrônico, falta uma maneira de fazer com que todos esses sistemas conversem entre si. A expectativa é que a solução entre em funcionamento entre 6 meses e um ano. O mais interessante é saber que a novidade estará disponível em um hospital que atende cerca de mil pacientes críticos por mês; 80% deles pelo Sistema Único de Saúde. Tecnologia inovadora que promete salvar vidas em atendimento público - não é todo dia que a gente vê!

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Repensando o SIM Card na era da Internet das Coisas

Repensando o SIM Card na era da Internet das Coisas (IoT) – Do “consumer SIM” ao eUICC (embedded Universal Integrated Circuit Card)

Viabilizando novas aplicações para M2M (Machine to Machine)


A Era da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) coincide com a Era do Zettabyte (ZB). O tráfego total de dados na Internet em 2016 superará, pela primeira vez, a marca dos "zettabytes", uma medida que equivale a um sextilhão de bytes. Para se ter uma boa noção do essa medida representa, basta imaginar que em 1 Zettabyte cabem 1 bilhão de HDs de 1 terabyte cheios de dados. Ou 200 trilhões de músicas que, se fossem tocadas ininterruptamente e sem repetições, levariam muito mais que o tempo de existência do Universo.

Este marco astronômico será atingido graças, entre outras coisas, ao forte aumento da quantidade de dispositivos conectados à Internet das Coisas, segundo previsões a Cisco (Cisco® Visual Networking Index - VNI).

Após passar a marca do zettabyte ([ZB]; 1.000 exabytes [EB]) em 2016, o tráfego IP anual global manterá ritmo acelerado de crescimento, alcançando 2,3 ZB em 2020, ou seja, aproximadamente 194 exabytes por mês, o equivalente a 200 bilhões de músicas ou 40 milhões de filmes em alta definição circulando na Internet a cada 30 dias.

Neste novo cenário, um dos protagonistas entre as principais fontes geradoras de tráfego Internet será grupo formado pelos dispositivos conectados. Ainda segundo o Cisco VNI, o tráfego de Internet gerado por smartphones, por exemplo, ultrapassará o gerado por PCs até 2020. Daqui a quatro anos, haverá 26,3 bilhões de dispositivos conectados à escala global e 4,1 bilhões de internautas, ao passo que 71% do tráfego IP virá de dispositivos que não os PCs.

Essa tendência global de aceleração do consumo de dados IP por dispositivos IoT conectados pode ser facilmente verificada quando comparamos a taxa anual de crescimento do número dos dispositivos conectados com o aumento da população global e da quantidade de usuários ativos de Internet. Enquanto a taxa de crescimento dos dispositivos e suas conexões chega a 10%, a da população é de apenas 1,1%, e a de internautas, de 6,5%.

Fonte: Cisco VNI Global IP Traffic Forecast, 2015–2020

Esta tendência de crescimento contribui para o aumento da quantidade de dispositivos e conexões móveis por habitante e por usuário de Internet, movimento influenciado pelo surgimento de novas aplicações M2M (Machine to Machine), como: POS (Point of Sale / terminais de ponto de venda – maquininhas de cartão) de cartões de crédito e débito, medidores inteligentes e telemetria, segurança residencial e vídeo-monitoramento, telemedicina, monitoramento da saúde e de atividades físicas, transporte e logística, além dos automóveis conectados.

Trata-se de um aumento significativo da Internet das Coisas, uma inovação tecnológica cujo conceito principal se baseia na conexão à Internet de aparelhos eletrônicos do dia a dia.. Assim, até 2020, estima-se um crescimento da Internet das Coisas da ordem de 300%, elevando a quantidade de conexões M2M (Machine to Machine) para 12,2 bilhões – o que passará a representar 46% do total de dispositivos conectados à Internet, segundo a Cisco. ado o crescimento exponencial de smart devices nos próximos anos, os Subscriber Identity Modules Cards (SIM Cards) também se tornarão cruciais ao viabilizar a conexão móvel à Internet das Coisas.

Em linhas gerais, o princípio básico de SIM Card é o mesmo, tanto para dispositivos de consumo (telefones celulares), quanto para os dispositivos inteligentes (Internet das Coisas), pois, em ambos os casos, é ele quem orquestra a conexão móvel. Equipado com sistema operacional próprio, memória e recursos de segurança, o SIM Card interage com a rede celular, identificando unicamente o dispositivo, autenticando-o, e, em seguida, abrindo o canal de comunicação por meio do modem conectado ao aparelho. Todavia, quando se trata da Internet das Coisas, as similaridades param por aí, pois os dispositivos conectados comportam-se de maneira diferente, possuem requisitos técnicos próprios e usam diferentes modelos de negócios, quando comparados aos dispositivos de consumo.

Os dispositivos inteligentes operam de forma autônoma na Internet das Coisas e, na maioria das vezes, sem intervenção humana. Além disso, normalmente esses dispositivos precisam funcionar em ambientes hostis – subsolos, áreas rurais ou “zonas de sombra” urbana. Independentemente de fazer parte de máquinas estacionárias ou em movimento, ou de operar em uma região geográfica inóspita, cada implantação da Internet das Coisas tem suas próprias idiossincrasias, gerando restrições operacionais muito específicas, que aumentam ainda mais os desafios para o SIM Card IoT.

O uso de SIM Cards tradicionais para a conectividade da Internet das Coisas pode resultar em falhas na cobertura e interrupções na transmissão de dados, além de tornar as operações mais complexas e difíceis de gerenciar. A atual falta de soluções de conectividade específicas para IoT faz com que as empresas optem por usar as mesmas tecnologias desenvolvidas para dispositivos de consumo em seus dispositivos inteligentes da Internet das Coisas.  No entanto, a solução não é apropriada e já está comprovado que o modelo centrado na rede (e não no dispositivo), amarrando o SIM Card a uma única operadora de telefonia, não faz sentido para os dispositivos da Internet das Coisas.

Uma proposta de MVNO IoT - Vantagens do SIM específico

A Mobile Virtual Network Operator (MVNO), ou Operadora Móvel Virtual, é uma operadora de telefonia celular que não possui rede nem frequências próprias e utiliza a infraestrutura de operadoras-mãe (Mobile Network Operator ou MNO), comprando no atacado (minutos, SMS, dados etc.) por um preço com desconto em relação ao preço médio do varejo.

Existem basicamente 3 tipos de MVNO no mercado: a Reseller MVNO (atua apenas como revenda de minutos, SMS e dados - MVNO Credenciada, segundo a Anatel), a Service Provider MVNO (opera em marketing e vendas e gerencia a cobrança, o provisionamento e o relacionamento com os assinantes) e a Full MVNO (abrange todos os aspectos de uma operação de telecomunicações à exceção da rede de antenas - MVNO Autorizada, no jargão da Anatel).

Uma MVNO bem sucedida busca os segmentos mal servidos do mercado e oferece uma proposta sob medida, única e vantajosa, para melhorar a prestação de serviços nestes segmentos. Normalmente, as MVNO têm acesso a canais de distribuição não tradicionais, com menor custo de aquisição de novos clientes e baixo custo operacional.

Para atender o cenário de Internet das Coisas, o melhor modelo é o Full MVNO, que oferece ampla flexibilidade para a implementação de modelos de negócio mais arrojados por possuir a infraestrutura própria de hardware e software.

Em projetos da Internet das Coisas, a Full MVNO deve assumir os acordos de contratos de roaming com as demais operadoras de telecomunicações que atuam em suas regiões geográficas. Assim, quando uma operadora ficar indisponível, a conexão será chaveada para outra automaticamente, garantindo o máximo tempo de conexão e mitigando as restrições operacionais das teles tradicionais.

Mesmo em se tratando de um “roaming SIM Card” conectado a uma aliança de operadores de telefonia, sempre haverá áreas geográficas não cobertas pela operadora ou grupo de operadoras participantes da aliança. Para garantir a conexão dos dispositivos da Internet das Coisas, qualquer que seja a hora e o local, o SIM Card deve acessar mais redes do que qualquer operador de telefonia tradicional pode fornecer separadamente.

Desta forma, o uso de SIM Cards específicos para Internet das Coisas simplifica a administração de projetos IoT nas empresas, pois dispensa a necessidade de negociação de contratos separados com cada fornecedor de telefonia presente na área de cobertura desejada, uma vez que já incorpora este modus operandi em sua oferta básica de serviços.

A garantia de conectividade 24x7, demandada por diversos dispositivos da Internet das Coisas, exige monitoramento constante e, principalmente, a seleção da melhor rede móvel, além da busca automática da próxima operadora disponível, sempre que o sinal da atual operadora de telefonia tornar-se indisponível.

Características do SIM Card IoT

O amplo sucesso de uma oferta de telecom para IoT também depende de aprimoramentos no SIM Card, otimizando-o para as demandas específicas da comunicação entre máquinas (M2M). Esse tipo de cartão tem ciclos de vida mais longos, devido às seguintes características:

ü  Robustez – Os SIM Card IoT são mais robustos que os cartões tradicionais. Por serem feitos de materiais mais resistentes, eles apresentam baixíssimo índice de defeito/queima, são mais resistentes à trepidação e à umidade e suportam temperaturas extremas de - 40º a 105ºC. Como consequência direta dessa característica, seu ciclo de vida é mais longo.

ü  Atualização remota – Característica intrínseca aos SIM Cards IoT, a atualização remota (Over-The-Air, OTA) fornece um nível adicional de flexibilidade, viabilizando a distribuição de novas versões de software em massa e contribuindo para a desaceleração da obsolescência do SIM Card. Ao aplicar correções de software, novas funcionalidades e novas configurações de rede, diminui-se a necessidade de substituição e descarte do SIM Card.

ü  Capacidade de armazenamento – O maior espaço de armazenamento também contribui para o aumento de sua vida útil, pois a ampliação da memória necessária à troca de torres/base aumenta significativamente a quantidade de ciclos de troca de ERB (Estação Rádio Base) suportados pelo SIM Card.

ü  Tecnologia embarcada – Uma vez que o cartão é inserido no dispositivo desde sua fabricação, o SIM Card IoT está menos sujeito a possíveis quebras provocadas pelo manuseio humano. Essa característica “embedded” também simplifica sua logística.


O conceito da “MVNO as a Service”

Por que uma MVNO IoT? Ao romper com o modelo baseado em smartphones, os dispositivos da Internet das Coisas baseados em SIM Cards IoT (eSIM ou eUICC) apresentam um desempenho superior. Eles oferecem mais flexibilidade e melhor cobertura e conexão com a maioria das redes em todos os países, já que independem de um operador de telefonia único e podem conectar-se a outra rede quando a atual fica indisponível.

A fim de que um projeto baseado do conceito embedded Universal Integrated Circuit Card (eUICC) esteja apto a implementar todas as inovações trazidas pelo modelo em sua amplitude máxima, é importante a participação de uma MVNO/MVNE local (operando globalmente) desacoplada dos grandes grupos econômicos de telefonia.

O sucesso pleno dessa oferta está na mudança do foco da telefonia para as necessidades específicas do negócio do cliente. Assim, em vez de tarifar por uso de dados, passa-se a cobrar pelo sucesso nas transações M2M, descomoditizando o relacionamento entre as partes.

Além disso, esta nova forma de tratar os projetos da Internet das Coisas implementa o conceito da “MVNO as a Service”, desmaterializando a oferta de Telecom ao criar, literalmente, mini-MVNOs sob demanda para cada novo cliente M2M atendido. Em outras palavras, viabiliza a implementação de mini-operadoras de telecom virtuais sem a necessidade de investimentos em infraestrutura de hardware e software própria (MVNO in a Box). Para tanto, é importante que a plataforma tecnológica seja própria. Em outras palavras, que a operação seja uma MVNE (Mobile Virtual Network Enabler).

Sendo assim, essa MVNO/MVNE deve estar apta e disposta a implementar um modelo de telefonia móvel disruptivo, orientado à construção de uma oferta de conectividade que agregue mais valor aos projetos da Internet das Coisas. Ela precisa trazer uma proposta de conectividade M2M com preço adequado às necessidades de planos transcontinentais, puramente de dados, muitas vezes baseados em pequenas transações.

Um provedor de conectividade diferente

Diante das inúmeras características necessárias aos projetos de IoT, é necessária a prestação de um tipo diferente de provedor e conectividade com as seguintes características:

ü  Independência dos grandes grupos econômicos de telecomunicação para garantia da livre comunicação entre redes;
ü  Autonomia, garantida pelas seguintes premissas técnicas, tecnológicas e comerciais para Projetos White Label (MVNE), tais como:
§  Know-how próprio;
§  SIM Card Applets” própria(s);
§  Plataforma de Gestão de Telecom de SIM Cards (Backend) própria;
§  Infraestrutura de hardware e software de telecomunicação própria;
§  Acordos competitivos de Roaming Internacional e Conectividade Global;
§  Oferta de Planos e Custos otimizados para Pequenas Transações, baseadas apenas em [poucos] Dados;
§  Operar como uma MVNE;
§  Capacidade e escala para fornecimento de chips a preços competitivos.

Para finalizar, o SIM Card na era da Internet das Coisas veio para ficar e sairão na frente as empresas inovadoras que entenderem as necessidades de aplicação, integração e conectividade que requer esse imenso universo.

A MVNO da Internet das Coisas existe no Brasil! Chama-se Vecto Mobile: