A Apple acaba de confirmar a aprovação da aplicação “Spotify’s unlimited music service” para o iPhone.
Como a Apple tem um histórico de rejeitar aplicações que possam “concorrer” com as funções nativas do iPhone (vide o caso da reprovação do Google Voice), uma vez que o serviço europeu Spotify compete diretamente com o iTunes, a expectativa do mercado era de que a Apple também não o aprovasse.
Por outro lado, o serviço Spotify é fundamentalmente baseado em assinatura, contrariamente ao iTunes, que oferece trilhas musicais e álbuns “a la carte”.
Atualmente, o serviço está disponível apenas na Europa. O download da aplicação do Spotify será gratuito, permitindo o acesso gratuito, baseado em anúncios, ou acesso baseado em assinatura mensal, pelo valor de £9.99, para o serviço sem recebimento de propagandas.
Esta notícia deve ser positiva para outro importante serviço de streaming de músicas, o Rhapsody (Rhapsody music service app), também na fila para a homologação da Apple.
Por fim, estamos vivendo um possível turning point, pois estes movimentos trazem à tona um profundo debate sobre qual será o modelo de negócios mais adequado para a indústria musical na era digital: ou seja, o e-consumidor continuará preferindo “possuir sua músicas” por meio da compra e download dos arquivos, ou se renderá definitivamente ao modelo “all you can eat”, servindo-se do buffet musical oferecido por serviços como o Spotify, o Rhapsody ou o Terra Sonora?