Novo programa financia pequena empresa inovadora
Programa São Paulo Inova, lançado pelo governo estadual, prevê recursos de até R$ 250 milhões para empresas dedicadas à inovação!
Micro e pequenas empresas dedicadas à inovação tecnológica, mesmo que ainda não tenham faturamento, podem agora recorrer ao governo do Estado de São Paulo para financiar seus projetos.
O programa São Paulo Inova apresenta um conjunto de três linhas de financiamento, sendo administrado pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP). Os valores variam de R$ 20 mil até R$ 200 mil de financiamento, sem juros nem correção monetária, que pode chegar a 60 meses.
"Não é mais só nos Estados Unidos que empresas de fundo de quintal viram as maiores empresas do mundo", declarou o governador do Estado, Geraldo Alckmin.
A inscrição no programa São Paulo Inova ocorre na Desenvolve SP (na Rua da Consolação, 371, 2.º andar ou em seu website). Seguem os contatos para dúvidas: (11) 3123-0464 ou atendimento@desenvolvesp.com.br.
Porém o que define uma empresa como inovadora? "É aquela que busca criar novos produtos ou novos processos de produção e que faz isso por meio de um processo científico. Ela deve baratear o que está à disposição da sociedade no mercado", responde o presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo Santos.
Apesar de o fundo São Paulo Inova ser concebido em parceria com a incubadoras e parques tecnológicos, as companhias independentes também serão beneficiadas.
O tempo para se ingressar em uma das mais de 20 incubadoras de projetos vinculadas ao órgão vai de duas a três semanas. Quem faz parte de uma incubadora sai na frente ao tentar conseguir financiamento, porque já passou por uma triagem.
Inovação Paulista: trata-se de uma linha de incentivo que integra o São Paulo Inova para atender a empresas que não desenvolvem produtos nem processos produtivos inovadores, mas que incorporam novidades tecnológicas, tornando-as mais competitivas.
O Fundo Inovação Paulista tem patrimônio de R$ 100 milhões. Até um quarto dessa quantia deve vir da Desenvolve SP. O restante terá participação do Sebrae-SP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da iniciativa privada.
Terão preferência nessa linha projetos de nanotecnologia, tecnologia da informação, fotônica e ciências da vida.
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