
É o caso da EnterPLAY, que anuncia sua entrada no segmento de Vídeo sob Demanda, hoje, na Futurecom, feira e congresso de telecomunicações que ocorre esta semana em São Paulo.
"[A Netflix] vai nos ajudar a consolidar o segmento de VoD e acelerar a oferta desse tipo de serviço no país", diz Gerson Rolim, que assumiu neste mês o cargo de executivo-chefe da EnterPLAY.
Em vez de buscar o espectador, a EnterPLAY pretende oferecer seu sistema de distribuição a empresas de TV por assinatura que ainda não oferecem vídeos sob demanda, além de pequenos provedores de Internet. Na prática, a companhia pretende se posicionar como uma fornecedora de tecnologia para as empresas que pretendem lançar serviços de vídeo.
De acordo com Rolim, a EnterPLAY tem um projeto-piloto em andamento com uma operadora de telecomunicações no Nordeste, cujo nome não é revelado, e espera iniciar novas parcerias nas próximas semanas.
O sistema da EnterPLAY, diz Rolim, vai permitir a seus clientes oferecer serviços a preços semelhantes aos cobrados pela Netflix e a Netmovies, que variam de R$ 9,99 a R$ 14,99. Entre outras empresas que disputam o mercado brasileiro estão Net, Sky e Telefônica.
A EnterPLAY investiu aproximadamente R$ 10 milhões em quatro anos no desenvolvimento do EnterPLAY Cloud Video, como foi batizado o sistema. A oferta do serviço pode ser feita por meio de TVs conectadas, dispositivos móveis - como tablets e smartphones -, ou de um conversor digital.
Uma das preocupações da EnterPLAY foi desenvolver uma tecnologia capaz de transmitir os vídeos a velocidades de conexão à Internet relativamente baixas, já que esse é o cenário da maior parte de conexões em banda larga existentes no país.
Para conseguir isso, a companhia investiu em um processo de codificação de conteúdo (encoding), que, segundo a EnterPLAY, permite transmitir um filme com boa qualidade de imagem, mesmo quando a conexão é mais lenta.
Por Bruna Cortez
Fonte: Valor Econômico
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